sexta-feira, 1 de maio de 2009

Campus Workshop de Música ....Os formadores



Grupo Saráva - APPC

O grupo Saravá existe desde 2002 onde iniciou a sua actividade no Centro de Actividades Ocupacionais Delfim Maia da APPC Porto.
Em 2004 fixou-se no Centro Comunitário Villa Urbana de Valbom da APPC Porto durante 4 anos, local onde a presente formação se juntou até à data de hoje.

Em 2009 mais uma vez o grupo mudou o seu local de ensaio desta vez para o Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral da APPC Porto.
Durante os anos da sua existência o grupo tem vindo a efectuar variadas actuações a nível nacional. Destacando-se a participação no festival europeu da canção para pessoas com deficiência entre outros.O grupo tem como principal objectivo a composição de temas originais, não obstante as variadas versões que tem por hábito tocar.

Formação: Bruno Francisco ; Voz
Pedro Castro; teclas
Jorge Ribeiro; Percussão e programação midi
Sérgio Silva; Guitarra, direcção artística














Indalécio Paiva

Professor de música Formado pela Escola de Jazz do Porto;
Fundador e Professor da Escola IndyRec;
Orientador e Músico do grupo de Musica Tradicional Portuguesa
“ DouroEncanto”;
Pianista de Triacustico
Musico / Convidado de,
Banda Rock Almas Penadas
Banda Pop/ Roc Motel
Banda Piconapata
Professor de Guitarra da Escola de Música “ Dez de Junho”; Licenciado em Gestão pela Universidade Lusíada do Porto

Campus Workshop de Clown ....O formador


Vítor Branco
Finalista do curso de Motricidade Humana -Reabilitação Psicomotora.
Director Artístico do Grupo de Teatro e Animação da APPACDM de Setúbal.
Animador de Campos de férias.
Orientador de oficinas de “Artes Circenses”.
Animador de eventos na área infanto-juvenil.
Actor.

Campus Workshop de Multimédia....O formador


Fábio Guedes


Técnico profissional de Arte e técnicas do Espectáculo, técnico multimédia formado pela Academia contemporânea de Espectáculos do Porto.
Actor da companhia”Era uma vez…teatro”, técnico de som e imagem.

Designer grafico do "Era uma vez teatro".
Desenvolve trabalhos design gráfico.

Campus Workshop de teatro ....Os formadores

Marco Paiva
Frequenta actualmente a Licenciatura em teatro da Escola Superior de Teatro e Cinema. Concluiu o curso Europeu de teatro, École Des Mêitres do ano de 2008, dirigido pelo encenador Enrique Diaz. Concluiu o curso de formação de expressão dramática da Fundação Calouste Gulbenkian em 2001 e o laboratório teatral do Teatro da Comuna em 2006, ambos dirigidos pelo encenador João Mota. Frequentou o curso de música do Conservatório Nacional entre 1996 e 1997.
No Teatro Nacional D. Maria II trabalhou com João Ricardo, João Mota, Emmanuel Demarcy Mota e Enrique Diaz. É actor convidado do teatro da Comuna, dirigido pelo encenador João Mota, e colabora com a companhia desde 2007. Assinou a encenação do espectáculo Metamorfose de Franz Kafka em 2006, uma co-produção entre o Teatro Helena Sá e Costa (Porto) e o colectivo Crinabel Teatro e o espectáculo Perguntas de um mendigo que lê , a partir de Bertolt Brecht, também em co- produção entre o colectivo Crinabel Teatro e o Teatro Helena Sá e Costa, em 2009.
Em Cinema trabalhou com Miguel Martí, Joaquim Leitão e João Pedro Rodrigues, entre outros.




Mónica Cunha
Directora Artística e Encenadora do “ Era uma vez …teatro Associação do Porto de Paralisia Cerebral há 10 anos. Encenando 19 produções Artísticas entre as quais,“Sonho de uma noite de Verão”, adaptação William Shakespeare “Escuta-me “ baseada em excertos literários de Fernando Pessoa “Olhar Indiscreto”a partir excertos literários de AL Berto, - “ Fantasma da Ópera” baseada na obra de Gaston Leroux, entre outros.
Dramaturgia e autoria das peças,” sonho de um mendigo” e “João a bruxa e os brinquedos.
Animadora Cultural desta Instituição, desenvolve a expressão artística como ferramenta de desenvolvimento pessoal.
Desenvolve trabalhos composição e interpretação artística na área das artes performativas.
Formadora de vários workshops infanto-juvenis.
Actriz .

Campus Workshop de Dança ....O formador


Flávio Rodrigues (1984) (PT) formação em dança (dança contemporânea, ballet clássico, moderno, composição coreográfica, técnicas de improvisação e relaxamento).
Concluiu o curso da área da dança na escola profissional Balleteatro (2007) em 2008 especialização em intervenção artística em locais públicos e criação de obras em site specific, pela universidade lusófona.
Destaca formação e aconselhamento artístico com Jeremy Nelson, Carla Cruz, Né Barros, Isabel barros, Índio Queiroz, Elisabete Magalhães, Cony Hunstein, Alberto Magno, Cojiro Imada, Victor Hugo Pontes, Clara Andermatt, Peter Mickel Dietz, Loic Touzé, Ludjer Lamers, Joana Vasconcelos, Martha Lacerda… entre outros.
Nas suas obras (desde 2006) inseridas no âmbito da performance, arte pública e site specific , aproxima questões relativas a sociedade e ao espaço que as envolve. Reflecte conteúdos de géneros, distância e aproximação de pessoas/cultura, o ser humano na vida social e vontade de isolamento ou o isolamento por si só, o tempo, a comunicação contemporânea, o corpo como matéria …, são alguns temas que tem vindo a questionar, a pesquisar, interessando-lhe sobretudo a aproximação entre o artista e o púbico, destruindo sem impor esta distancia e/ou barreiras que os separa.
Professor desde 2007, aconselhando na área da improvisação, composição, dança contemporânea, dança criativa e técnicas de release.

O que diz o Flábio....

O meu nome é Flávio Rodrigues e tenho 25 anos. Tenho desenvolvido trabalhos artísticos na área da dança e performance, uso como veículo de comunicação a linguagem do meu corpo, por vezes de outros e arrisco também o corpo de algumas coisas…Recentemente aceitei um novo desafio… eu gosto de desafios …Um desafio para uma nova coreografia em que cujos interpretes são donos de um corpo, que por norma não estou habituado a trabalhar… quando digo trabalhar, refiro-me a tocar… questionar…refiro-me a ver dançar…refiro-me até, somente ver…Vou começar por dizer que gosto de pensar que somos todos iguais… e gosto de pensar que somos todos diferentes… gosto de pensar que por isso todos temos direito á vida por igual… a dança por igual…Está a chegar o primeiro dia de trabalhar e apetece-me encontrar soluções, estou a pensar num corpo que não caminha por isso não salta… tem mãos, segura numa caneta mas não consegue escrever… tem por isso uma centena de coisas que não é possível fazer…convencionalmente… pois surgiram ao longo do tempo formas de fazer tudo…ou quase tudo…gosto de pensar porque me conforta que surgiram óptimas substituições… mas…existem sempre coisas que não conseguimos fazer… até porque nem tudo é para todos…Bem… voltando ao desafio…para uma nova coreografia… tenho 24 alunos…alguns com paralisia cerebral em que as limitações físicas são muitas…e alguns dos quais com limitações cognitivas…Para começar eu acho que na dança todos temos direito ao mesmo, ou não fosse a dança uma manifestação artística sensitiva… uma linguagem…onde o corpo ganha potencial para comunicar… independentemente das características. A dança já foi diversas vezes e diversas formas questionada… já sabemos que a partida um corpo num espaço… é sempre uma dança… pensando que este corpo age… … performativamente…Eu tenho então 24 alunos…. …em estúdio… á partida, prontas para dançar…Inevitavelmente uma questão… o que é que eu vou ensinar?….Começo então por fazer exclusão de partes… uma aula de ballet clássico, jazz ou hip hop…penso estar fora de questão… a tentativa de passar qualquer que fosse a informação prática relativa a estas disciplinas, o que o grupo ganharia, não seria nada mais, nada menos do que a frustração devido a incapacidade de tornar real seja lá qual sequência for…Primeiro ponto - Pus de parte pensar nas limitações e pensar que a melhor alternativa é pensar nas potencias capacidades corpóreas…Segundo ponto – Aceitar o corpo… e aceitar a respectiva dinâmica…Estou a pensar novamente na dança, e estou a pensar nas bases que criamos para nos movimentar…voltamos a antiga questão, o que é que nos faz mover?Terceiro ponto - … acima de tudo pensar na nossa capacidade intelectual e solucionar os problemas artísticos…Eu vou resolver um problema com os meus novos interpretes… (ando a pensar nos registos que o corpo faz a partir de diferentes impulsos…) não estou então…de todo interessado em me apropriar dos diferentes corpos e mostra-los… não estou interessado em pegar no sentimento que cada um guarda relativo ao seu corpo … não estou interessado muito menos em apelar por ajuda… nem por igualdade… porque não é provocando a diferença que temos igualdade mas sim aceitando-a…Eu confesso que sou bailarino e não sei fazer duas piruetas…